quinta-feira, abril 28, 2005

Se mudarem de ideias eu fico com este



Caravaggio
Michelangelo Merisi, called the
(Milan 1571 - Porto Ercole 1610)
Deposition from the cross, circa1600-1604
oil on canvas
cm.300 x 203
cat. 40386
1 €

«(...)The Vatican's cash crunch is a surprise to most visitors to
the papal state in the heart of Rome. Inside its walls lie not
only the Sistine Chapel but the 500-year-old collection of the
Vatican Museums, one of the world's finest.
But Benedict can't sell his way out of the Vatican's
liquidity crisis and hawk a Raphael or Caravaggio like a
cash-strapped CEO. The Vatican has a policy not to sell its art.
Each piece is given only a 1 euro nominal price tag in the
Vatican books, underlining that the works are valued purely for
their religious and artistic merits.(...)»
[Reuters]

Planos (irrealistas) a curto e médio prazo

Event Information:
MODERN GUITAR TRIO
NEW WIMBLEDON STUDIO
THE BROADWAY SW19
WEDNESDAY EVENING 19:45
11TH MAY 2005

HAPPY BIRTHDAY 2YA
An All-Star Tribute to
Stevie Wonder
Live at the Jazz Cafe
Friday 13th May
doors 7pm

Event Information:
CCE PRESENTS
JOE JACKSON
& TODD RUNDGREN
CARLING APOLLO HAMMERSMITH
QUEEN CAROLINE STREET W6
SUN 05-JUN-05 19:30

ITB PRESENTS
TORI AMOS + SPECIAL GUEST
CARLING APOLLO HAMMERSMITH
QUEEN CAROLINE STREET W6
SATURDAY EVENING 19:30
4TH JUNE 2005

SERIOUS PRESENTS
PAT METHENY GROUP
CARLING APOLLO HAMMERSMITH
QUEEN CAROLINE STREET W6
SUN EVENING 7PM START
12TH JUNE 2005

Title: MARCUS MILLER
Date: Sunday 3rd July 2005
Venue: The Jazz Cafe
Address: 5 Parkway, London, NW1 7PG
Time: 19.00

sexta-feira, abril 22, 2005

Bom começo de dia

Porque é sexta-feira, porque está sol, porque há boa música no Hey City Zen.

Ah... sexta-feira.

quinta-feira, abril 21, 2005

Moving around


(Bethnal Green, 22 Jan - 9 Abr).

«When, five years ago, I told a friend that I was moving from Blackheath in south London to Bethnal Green in the east, an area I had always loved, he was genuinely speechless. The appeal of the East End - and to those of us who love it, it is truly magnetic - is utterly lost on some people. Jack the Ripper, Dickens and the Krays have a lot to answer for: they have sealed the image of the East End as a place notable only for criminality, squalor and degradation. My friend's silence eloquently expressed a fearful perception one can trace back many centuries, even millennia. Roman burials excavated in east London have revealed that the dead were laid out with their heads facing to the west, as if peace and harmony lay in that direction. Peter Ackroyd, the laureate of London life, has observed of this ancestral taboo that, to outsiders, the East End has always been the ultimate threat and the ultimate mystery. It represented the heart of darkness(aqui.)

quarta-feira, abril 20, 2005

Meanwhile at the Democratic Convention...




(Os originais de Robert Frank - Storylines - estiveram aqui, e agora ali.)

terça-feira, abril 19, 2005

O legado de João Paulo II aos católicos

Bento XVI


(E o que esperam os expertos mediáticos do Vaticano para pôr a Marcha Imperial do Star Wars a tocar?)

Preto? Branco? Habemus Papa?

Habemus; oremos?

CITE DU VATICAN - Les cloches confirment l'élection du pape.
pc/jls


VATICAN BELLS RING AS WHITE SMOKE RISES FROM SISTINE CHAPEL
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VATICAN CITY - Vatican bells peal out, announcing new pope.
km/db/sst



WHITE SMOKE RISES FROM SISTINE CHAPEL, NO BELLS RINGING, NO VATICAN COMMENT
MORE


URGENT La fumée blanche annonce l'élection du nouveau pape


222 intjw rom
URGENT
Second dark smoke signal; Vatican Radio says color hard to
distinguish
Eds: UPDATES with Vatican Radio saying color of smoke hard
to distinguish


CITE DU VATICAN - La Fumée blanche annonce l'élection nouveau
pape.
pc/jls/syd


VATICAN CITY - White smoke announces new pope elected, joy at
Vatican
db/sst


CITE DU VATICAN - Fumée blanche, pape élu.
pc/


SMOKE RISING FROM SISTINE CHAPEL SEEMS TO TURN WHITE, NO BELLS RINGING
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segunda-feira, abril 18, 2005

Barcelona

Image hosted by Photobucket.com
El Barri Gòtic, Barcelona; onde vão dar todos os caminhos, todas as memórias, todos os fantasmas.

Ah, e ao museu onde se pode ver isto:
Picasso

terça-feira, abril 12, 2005

Mini Mo and the Crime Fighting Pipe-Smoking Negro

Não escrever no blog é entrar num ciclo estranho de ideias que se perdem, reciclagens impossíveis de fazer, posts que não fazem sentido sem outros posts, posts que não fazem sentido com outros posts; enfim, poupo-vos das blogging metaphisics, e disfarço com umas coisas para rir durante o lunch break.

Como começa a ser frequente por aqui, quando o tempo escasseia e a frequência diminui, temos sempre o Mourinho:

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MINI MO
Chelsea stick up two fingers at UEFA as the "man in the bobble hat" is wheeled out as Jose Mourinho's stand-in...
more. (Mirror Sport)

Mas há mais. Através de Lord Ass chego ao blog de Jay Pinkerton. Genial, recomendo a versão alternativa de Lost in Translation, mas o meu preferido é mesmo as Batman Origins (ou as origens do Crime Fighting Pipe-Smoking Negro).

E, seguindo uma linha de raciocínio recente, será possível afirmar que: Alexandre Soares Silva é o Jay Pinkerton brasileiro, Jay Pinkerton é o Pedro Mexia americano, e Marques Mendes o dedo mindinho perdido de Lula da Silva?

Eu, obviamente, sou o Meimei português.

segunda-feira, abril 04, 2005

'O' Papa

Para a minha geração o Papa João Paulo II é ‘O’ Papa. Crentes, críticos, agnósticos, ateus, hippity-hoppers, todos crescemos a ver Karol Wojtyla como il capo da Igreja Católica. É interessante que tenha sido o terceiro maior pontificado da história da Igreja, e sem dúvida um dos mais importantes de toda a história do Papado.

As dimensões e os vários planos em que a acção mundial do Papa João Paulo II se desenrolou são tremendas, e certamente motivo de frenética produção mediática nos próximos dias. Um dos aspectos mais importantes será a sua acção no que diz respeito à queda do Comunismo no mundo.

Que o Papa tenha sido uma voz firme contra o bloco soviético, e o espectro do comunismo, não me parece muito surpreendente. A Igreja Católica não é, nem nunca foi, uma entidade apolítica. E não é surpreendente que desenvolvesse um combate contra uma ideologia política cujos limites doutrinários são colocados bem para lá da esfera do político. O próprio comunismo declarou guerra à religião antes de João Paulo II o fazer.

Isto não para desmerecer o papel do Papa na queda do Bloco Soviético, que terá sido importante, mas não determinante. Louvável é que Karol Wojtyla tenha percebido que o comunismo era mais do que uma ideologia política, e que tenha combatido o tipo de totalitarismo (aquele que pretende dominar todos os aspectos do humano) como melhor soube.

Outra dimensão importante deste pontificado foi o preenchimento sem falhas que João Paulo conseguiu de uma das expressões feitas do nosso tempo: a de “grande comunicador”.

As suas viagens, a sua aproximação aos católicos de todo o mundo, o seu domínio de vários idiomas estrangeiros – aliados a uma explosão mediática que transmite para todo o mundo os feitos deste Papa dos tempos modernos – deram a J.P. II um estatuto que só mesmo uma figura como um Papa conseguiria alcançar. Uma estrela rock nunca seria levada tão a sério, um político nunca durante tanto tempo.

No entanto, nos últimos anos, formou-se uma dimensão do papa completamente diferente. Não a do Papa que fazia esqui nas montanhas, que reuniu com Lech Walesa em 1983, que se ajoelhou com o arcebispo da Cantuária em 1982.

A partir de metade dos anos 90 o Papa foi assumindo uma aura cada vez mais universal, e ao mesmo tempo mais simbólica e icónica. O ecumenismo, as viagens “mais pacíficas”, as mensagens de paz; mesmo o conservadorismo reaccionário da Igreja (a roçar a irresponsabilidade social e moral, em assuntos como o preservativo e a homosexualidade) aparecia dissimulado na “missão unificadora” do Papa.

Mais tarde, com os anos da debilitação e da doença, esta dimensão ainda se tornou maior, e todas as outras parecem ter sido passadas para segundo plano. Diminuído e fragilizado, o papado ainda simplifica mais a mensagem, o que a acaba por tornar mais acessível e tocante. A própria nova imagem de João Paulo II, uma imagem de debilitação, de luta, de sobrevivência, é ao mesmo tempo inspiradora e absorvente, para os católicos (e não só), e inquietante e perturbadora para quem critica a Igreja - ao mesmo tempo que reforça as teorias conspirativas do controle que se exerce nos corredores do Vaticano.

O Papa acabou por assumir uma característica ainda mais extra-terrena, não é alguém com quem se possa argumentar (não no sentido literal, é óbvio), é ele mesmo cada vez mais um símbolo, uma imagem, e bem sabemos como o catolicismo gosta de símbolos de sofrimento. Daí um compaixão tão pungente e sentida por muitas pessoas por esse mundo fora. O Papa de combatente vitorioso (recuperou terreno mundial para a Igreja Católica) passou a mártir vivo. E, se em toda a sua acção nunca deixou de inspirar as pessoas - o que é extraordinário - ao mesmo tempo conseguiu tornar ainda mais díficil (sobretudo em certas 'camadas') o diálogo e progresso, tanto instropectivo como dentro da própria instituição e na relação desta com o mundo exterior.

A atracção que o debilitado João Paulo II chamou para sua figura (embora não acredite que fizesse parte de uma 'estratégia') de certo modo fracturou a relação entre Papado-Igreja-Fiéis. A figura humana (e sofredora) de Wojtyla cresceu, em certos pontos, ainda mais do que a cúpula de Miguel Ângelo. Os recursos de comunicador do Papa, embora limitados pela doença, não deixaram de atingir outro tipo de níveis e de mensagem.

Muito interessante será agora ver, sobretudo nesta geração, a reacção a um novo Papa. Uma Papa que será articulado, que terá de explicar uma visão, defender pontos de vista – em suma, que estará a um nível mais ‘humano’ -, e que terá de responder de acordo, aos desafios do século XXI.

Achtung, Pope!
Achtung, Pope!

Nota: É evidente que neste blog não se professam quantidades industriais de amor pelas religiões institucionalizadas. De qualquer modo, ignorar o peso da Igreja Católica na nossa sociedade seria autista, assim como não reconhecer a importância de grande parte da sua acção social, os pontos positivos da sua doutrina; sem esconder e apontar as falhas e o carácter reaccionário da instituição, assim como as inúmeras contradições que professa.
Eu próprio (albergue de várias falhas e contradições) tentei - em vão - viver em Roma durante um ano, sem ver o Papa (achei que seria melhor para os dois); mas num domingo solarengo de Maio acabei por ser abençoado por sua eminência em plena Praça de S. Pedro. Nem o magnífico colunato do Bernini me conseguiu proteger, empurrado que fui por uma horda de americanos sebosos - temerários daqueles hooligans que tocam tambores e entoavam cânticos com o nome de Giovanni Paolo.

domingo, abril 03, 2005

'Ah, mas que saudade eu tenho da Bahia'

Bahia

sexta-feira, abril 01, 2005

É dia 1 de Abril, mas...

...o Papa está em estado crítico. Em estado crítico, mas estável. Ou seja, o Papa está criticamente estável, ou estavelmente crítico. E lúcido, é muito importante o facto do Papa estar lúcido, como diz o Vaticano, porque o Santo Padre é sempre lucidamente infalível. E estando lucidamente estável de forma crítica e infalível, sempre dá para nomear novos bispos e arcebispos. O problema maior foi que hoje voltei a acordar ao som de What is Love dos Haddaway, com uma ligeira foliculite na zona do bigode, o que levanta sérias dúvidas em relação a todo este processo.
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