Uma certa e determinada situação
Parece que houve certas e determinadas pessoas que, e isto sem dizer nomes e sem referir que trabalham num certo e determinado jornal lisboeta, tendo reparado numa confusa gralha num post anterior (Antes de qualquer coisa), preferiram não fazer ondas nem chamar a atenção, guardando para si momentos cúmplices de riso escarninho e perfídia trocista.
A distracção era a seguinte: a meio do texto chamar Before Sunrise quando me queria referir a Before Sunset, impedindo assim a distinção entre os dois filmes, e dando um teor altamente esquizofrénico ao post, ainda mais do que é normal por aqui.
Preferiram, dias depois da distraída ocorrência, chamar-me a atenção num certo e determinado evento de cariz social, o que me deixou num estado de alta perturbação e à beira de um ataque de cefaleias intensas causado por sobredosagem de alho e oregãos, temperados com azeitonas pretas. Isto sem falar na dura semana que passou desde a produção da infame gralha até à sua pronta rectificação. Do porteiro do meu prédio - um búlgaro impiedosamente cáustico - ao senhor Lionel que, desde há uns anos a esta parte, me vende sempre a fartura da manhã, senti olhares de austera reprovação e o espectro de comentários mesquinhos que aterravam subtilmente nas minhas costas. A própria senhora Matilde, funcionária da bilheteira do cinema a que me dirijo habitualmente, tem evitado qualquer tipo de contacto visual, tendo encarregado o dedo mindinho do pé direito de todas as futuras comunicações com a minha pessoa.
Mas pronto, já passou.
E a Paula Rego?
Ah sim, a Paula Rego...
Branca de Neve, Paula Rego
A distracção era a seguinte: a meio do texto chamar Before Sunrise quando me queria referir a Before Sunset, impedindo assim a distinção entre os dois filmes, e dando um teor altamente esquizofrénico ao post, ainda mais do que é normal por aqui.
Preferiram, dias depois da distraída ocorrência, chamar-me a atenção num certo e determinado evento de cariz social, o que me deixou num estado de alta perturbação e à beira de um ataque de cefaleias intensas causado por sobredosagem de alho e oregãos, temperados com azeitonas pretas. Isto sem falar na dura semana que passou desde a produção da infame gralha até à sua pronta rectificação. Do porteiro do meu prédio - um búlgaro impiedosamente cáustico - ao senhor Lionel que, desde há uns anos a esta parte, me vende sempre a fartura da manhã, senti olhares de austera reprovação e o espectro de comentários mesquinhos que aterravam subtilmente nas minhas costas. A própria senhora Matilde, funcionária da bilheteira do cinema a que me dirijo habitualmente, tem evitado qualquer tipo de contacto visual, tendo encarregado o dedo mindinho do pé direito de todas as futuras comunicações com a minha pessoa.
Mas pronto, já passou.
E a Paula Rego?
Ah sim, a Paula Rego...
Branca de Neve, Paula Rego
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