Post/comentário ao xixi do António Maria
O António Maria escreveu um belo post sobre o xixi. Não exactamente, e felizmente, sobre o xixi dele, mas sobre uma situação problemática que aflige alguns homens. O post suscitou-me um comentário. Mas, quando já estava a meio da escrita do mesmo, pensei: «eh pá, e será que alguma casa de alta costura alguma vez se lembrou de combinar tiras de veludo com spandex, em belos tons de ocre e castanho navalha?». Desculpem. Não era bem este o pensamento. Foi mais assim: «eh pá, e se em vez de deixar aqui um comentário eu escrever um post sobre isso no meu blog? Seria um bom pretexto para escrever alguma coisa, já que não o faço regularmente há algum tempo, e parece-me algo muito blogoferiano, esta interblogaridade e tal.» Eu sei que o António se está a cagar para o blogosfera e teria preferido que eu deixasse um comentário no blog dele, mas isso não vai acontecer. É que com esta introdução de merda já consegui preencher umas boas linhas, mandar umas piadas e usar dois pares de aspas. O que é salutar.
Sobre a questão em questão: Aposto que quase toda a gente, a algum ponto da vida, teve de ser obrigado a urinar sem ter grande vontade. Também aposto que quase toda a gente já se viu numa situação em que não lhe dá muito jeito ter de urinar mais tarde, por isso é melhor fazer agora. - escreve o António Maria.
O oqé1blogger refere-se sobretudo à situação em que um homem está prestes a safar-se com uma gaja (sim uma gaja, porque safar-se com alguém, neste país recalcado, só mesmo com uma gaja) numa noite de discoteca. Daí a questão de «não vamos querer ter de chegar a casa e pedir-lhe para esperar, que vamos ali à casa-de-banho e não demora nada.» Mas, parece-me que o A.M. se esquece de uma questão muito importante. Nessas situações, quando se chega a casa, ao motel, ao palheiro, à gruta do menino jesus, o que preferirem, é geralmente a mulher que tem de ir à casa de banho, trancando-se na mesma por uns bons 15 minutos. O que me parece muito bem. O que elas fazem lá dentro não se quer saber nem imaginar. E isto continua a parecer-me muito bem.
Ora é nesse espaço de tempo que o homem pode aproveitar para fazer o que bem entender. Se quiser aliviar a bexiga vai procurar outra casa-de-banho. Se não houver outra casa-de-banho há sempre o lava-loiça ou a janela mais próxima. Em última análise aquele receptáculo dos guardas-chuva também funciona muito bem. E isto demora, no máximo, cinco minutos. O restante tempo pode ser aproveitado em rituais preparatórios fetichisantes, para quem os tiver, ou simplesmente para gamar umas pratas aos velhos da miúda. Com esta estratégia ainda se ganha outra coisa: escusamos de deixar a gaja sozinha na discoteca enquanto temos de ir mijar, o que a deixa ao alcance de qualquer marialva armado em abutre, e, vamos ser sinceros, se ela está disposta a vir connosco, vai com qualquer um (falamos aqui de uma gaja, não esquecer).
Por outro lado convém dizer que a eficácia da estratégia do esvaziamento da bexiga antes do acto sexual não é consensual a nível da doutrina. Mas isso já tem a ver com abordagens pessoais. Quem quiser saber mais sobre o assunto leia isto.
Sobre a questão em questão: Aposto que quase toda a gente, a algum ponto da vida, teve de ser obrigado a urinar sem ter grande vontade. Também aposto que quase toda a gente já se viu numa situação em que não lhe dá muito jeito ter de urinar mais tarde, por isso é melhor fazer agora. - escreve o António Maria.
O oqé1blogger refere-se sobretudo à situação em que um homem está prestes a safar-se com uma gaja (sim uma gaja, porque safar-se com alguém, neste país recalcado, só mesmo com uma gaja) numa noite de discoteca. Daí a questão de «não vamos querer ter de chegar a casa e pedir-lhe para esperar, que vamos ali à casa-de-banho e não demora nada.» Mas, parece-me que o A.M. se esquece de uma questão muito importante. Nessas situações, quando se chega a casa, ao motel, ao palheiro, à gruta do menino jesus, o que preferirem, é geralmente a mulher que tem de ir à casa de banho, trancando-se na mesma por uns bons 15 minutos. O que me parece muito bem. O que elas fazem lá dentro não se quer saber nem imaginar. E isto continua a parecer-me muito bem.
Ora é nesse espaço de tempo que o homem pode aproveitar para fazer o que bem entender. Se quiser aliviar a bexiga vai procurar outra casa-de-banho. Se não houver outra casa-de-banho há sempre o lava-loiça ou a janela mais próxima. Em última análise aquele receptáculo dos guardas-chuva também funciona muito bem. E isto demora, no máximo, cinco minutos. O restante tempo pode ser aproveitado em rituais preparatórios fetichisantes, para quem os tiver, ou simplesmente para gamar umas pratas aos velhos da miúda. Com esta estratégia ainda se ganha outra coisa: escusamos de deixar a gaja sozinha na discoteca enquanto temos de ir mijar, o que a deixa ao alcance de qualquer marialva armado em abutre, e, vamos ser sinceros, se ela está disposta a vir connosco, vai com qualquer um (falamos aqui de uma gaja, não esquecer).
Por outro lado convém dizer que a eficácia da estratégia do esvaziamento da bexiga antes do acto sexual não é consensual a nível da doutrina. Mas isso já tem a ver com abordagens pessoais. Quem quiser saber mais sobre o assunto leia isto.
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