Mais uma vez não consegui aguentar a palavra "clitóris" na versão final de um post
Andam por aí umas conversas sobre a recessão da blogosfera: a perda de influência dos blogs políticos, o desaparecimento de bloggers de peso (literário e literal) como o Pedro Mexia ou o Francisco José Viegas.
Sinais de um apocalipse bloguista? Como se não bastasse o Acidental se ter tornado num blog terrivelmente interessante (depois de lhes ter passado a fixação obsessiva com o Barnabé, ou as promessas de nudez nas praças de Portugal), e Groucho Marx ter entrado triunfalmente na blogosfera portuguesa.
A única coisa que põe em risco a vida de uma “pujante” ou “dinâmica” blogosfera lusitana é o perigo de um dia só termos bloggers que se levem a sério. Esse é o verdadeiro e único inimigo disto tudo, deste cantinho de pseudo-proto-pretendentes a qualquer coisa. O dia em que só restarem os tipos que a única coisa que querem é ter colunas em jornais, estamos perto do fim; e o dia em que só sobrarem pessoas que conseguem escrever “blogosfera” sem rir – caput. Enquanto houver gajos a fazer blogs para mandar recados às ex-namoradas, ou vingarem-se dos colegas de liceu que lhes davam calduços na testa, corre tudo bem.
A blogosfera (ah ah!) é gente que transcreve letras inteiras de músicas pop, e que acha que alguém admira versos soltos que dizem coisas como “she’s made out of ice cream / I will punch you in a wet dream”.
Enquanto houver blogs com listas de links com mais de mil entradas, do género deixa-me-fazer-te-um-fellatio-universal, é bom sinal; ou hordas de nerds a publicarem semanalmente fotografias da namoradinha preferida da blogosfera portuguesa, a Scarlett Johanssen. Por causa dessa merda nunca mais consegui ver o Lost in Translation e achar piada à miúda, sem sentir milhares de bloggers portugueses a arfar no meu ouvido e a suar do buço; por causa daquela combinação de miúda gira (mas discreta), inteligente (mas nenhum génio), com um ar infeliz porque casou com o ex-gajo-mais-giro-da-turma (o tal que lhes dava os calduços) e disposta a apaixonar-se por homens feios em crise de meia idade, com bexigas na cara (o típico blogger).
E olha, escrevi «merda».
Sinais de um apocalipse bloguista? Como se não bastasse o Acidental se ter tornado num blog terrivelmente interessante (depois de lhes ter passado a fixação obsessiva com o Barnabé, ou as promessas de nudez nas praças de Portugal), e Groucho Marx ter entrado triunfalmente na blogosfera portuguesa.
A única coisa que põe em risco a vida de uma “pujante” ou “dinâmica” blogosfera lusitana é o perigo de um dia só termos bloggers que se levem a sério. Esse é o verdadeiro e único inimigo disto tudo, deste cantinho de pseudo-proto-pretendentes a qualquer coisa. O dia em que só restarem os tipos que a única coisa que querem é ter colunas em jornais, estamos perto do fim; e o dia em que só sobrarem pessoas que conseguem escrever “blogosfera” sem rir – caput. Enquanto houver gajos a fazer blogs para mandar recados às ex-namoradas, ou vingarem-se dos colegas de liceu que lhes davam calduços na testa, corre tudo bem.
A blogosfera (ah ah!) é gente que transcreve letras inteiras de músicas pop, e que acha que alguém admira versos soltos que dizem coisas como “she’s made out of ice cream / I will punch you in a wet dream”.
Enquanto houver blogs com listas de links com mais de mil entradas, do género deixa-me-fazer-te-um-fellatio-universal, é bom sinal; ou hordas de nerds a publicarem semanalmente fotografias da namoradinha preferida da blogosfera portuguesa, a Scarlett Johanssen. Por causa dessa merda nunca mais consegui ver o Lost in Translation e achar piada à miúda, sem sentir milhares de bloggers portugueses a arfar no meu ouvido e a suar do buço; por causa daquela combinação de miúda gira (mas discreta), inteligente (mas nenhum génio), com um ar infeliz porque casou com o ex-gajo-mais-giro-da-turma (o tal que lhes dava os calduços) e disposta a apaixonar-se por homens feios em crise de meia idade, com bexigas na cara (o típico blogger).
E olha, escrevi «merda».
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