quarta-feira, fevereiro 08, 2006

Don't mention the prophet!

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A democracy cannot survive long without freedom of expression, the freedom to argue, to dissent, even to insult and offend. It is a freedom sorely lacking in the Islamic world, and without it Islam will remain unassailed in its dogmatic, fanatical, medieval fortress; ossified, totalitarian and intolerant. Without this fundamental freedom, Islam will continue to stifle thought, human rights, individuality; originality and truth.Unless, we show some solidarity, unashamed, noisy, public solidarity with the Danish cartoonists, then the forces that are trying to impose on the Free West a totalitarian ideology will have won; the Islamization of Europe will have begun in earnest. Do not apologize. (...)
[Ibn Warrak, Der Spiegel]

E agora em português:

Francisco José Viegas:
O Ocidente permite que se publiquem alarvidades anti-semitas ou trapalhices anticatólicas; mas uma parte dele treme de pavor quando vê os "mullahs" incitarem multidões a queimar bandeiras dinamarquesas por causa de uns cartoons. Eu acho bem que queimem, se lhes apetecer. Mas não aceito que as queimem em minha casa, na minha rua, sob o céu do Ocidente.(...)

Pedro Mexia:
As opiniões inadmissíveis são essencialmente as que caluniem ou ofendam de forma grave pessoas concretas, sobretudo se alegarem falsidades lesivas da sua integridade moral. Já as opiniões que ataquem ideias ou convicções são todas admissíveis, porque a liberdade de crítica e sátira (mesmo a mais selvagem) faz parte integrante do núcleo inalienável da liberdade. (...)

Alexandre Soares Silva:
Muito tempo atrás tive a idéia de escrever um romance em que um político subpoeta, vagamente baseado em Sarney, traduzia Os Lusíadas para o francês. A tradução recebia algum prêmio qualquer na França; ele ia lá receber o prêmio, fardado e pimpão; e nesse momento as autoridades muçulmanas descobriam que no livro, Canto I, estrofe 99, Maomé é chamado de torpe. (...)

Eu sei que é muito itálico para um post só, mas no meio de tanto ruído e disparate recente, é bom não perder a perspectiva. E estes senhores falaram muito bem, bem melhor do que eu conseguiria fazer, sobretudo depois de ter acabado de ver o The 40 year old Virgin (jolly good fun, by the way).

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