segunda-feira, fevereiro 27, 2006

Making Jazz

«I do not propose to discuss my love life. I will say that I still can't get over how women are shaped, and that I will go to my grave wanting to pet their butts and boobs. I will say, too, that lovemaking, if sincere, is one of the best ideas Satan put in the apple she gave to the serpent to give to Eve. The best idea in that apple, though, is making jazz.»

Kurt Vonnegut, no excelente Timequake; onde demonstra que só um grande escritor em fim de carreira é que consegue aproveitar de melhor forma a crise literária de escritor em fim de carreira, essa espécie de andropausa literária, suponho. Joseph Heller tinha feito o mesmo em portrait of an artist as an old man, que também se recomenda. E para bem das pessoas sãs que sabem que o Mistério só pode fazer parte do Absurdo, Vonnegut continua a escrever no In These Times.

Gostava agora de (re)começar a ler o Austerlitz do W. G. Sebald, depois de duas interrupções forçadas durante o ano passado. Não ando com muita vontade, devo confessar. O Austerliz é uma espécie de Código da Vinci da blogosfera portuguesa, e isso irrita-me quase tanto como o Jack Johnson.
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