sábado, junho 03, 2006

Achtung Sting

Tree-hugging tantric yoga wanker?

Talvez.

Mas o homem já foi o King of Pain, e é uma espécie de tio (dizer pai talvez seja um bocado esticanço) do grunge - versos calmos, refrões à abrir: The Police, anyone, anyone?

E quem deixa uma banda no auge e segue uma carreira a solo onde grava com Gil Evans, Darryl Jones, John McLoughlin, Branford Marsalis, Vinnie Colaiuta, Omar Hakim, Dominic Miller, Manu Katché, Christian McBride, David Sancious, e de certeza que me estou a esquecer de alguém, ah pois é, ah pois é - eu ia concluir um raciocínio mas perdi-me logo no Vinnie Colaiuta.

A conclusão é mais ou menos esta: ainda bem que os The Police acabaram no auge para que o Sting pudesse entrar em declínio rodeado por alguns dos melhores músicos do jazz contemporâneo e, já agora, fazer alguns álbuns que musical e liricamente estão muitos grammies à frente de toda a outra Adult Radio Pop.

Naquela lista omitiu-se um nome: Kenny Kirkland. É pôr a tocar a música aí ao lado, esperar pelos 2:43 e ouvir o solo de piano. Não é preciso dizer mais nada. Última tournée de Kirkland com o Sting, em 1996, Houston. Isto não se compra nas lojas, meninos.


Kenny Kirkland (1955-1998) looking good
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