Portugueses - um povo disponível
Outro simpático e-mail que veio parar a uma das minhas seis caixas de correio electrónico trazia uma ainda mais simpática apresentação em Microsoft Powerpoint, sobre as maravilhas do Portugal empreendedoramente empresarial e dinâmico.
Daqueles que falam das empresas portuguesas que são líderes no mercado internacional de calças com vinco ou que são pioneiras no cultivo de bolotas que não se constipam. No género daquele texto do Nicolau Santos que anda por aí a circular - «eu conheço um país em que ninguém se decide se este artigo foi escrito para a revista Exportar ou para o Expresso».
A apresentação powerpoint é bastante interessante. De Portugal conseguem realmente sair coisas admiráveis; o que, pensando bem, não é a melhor das perspectivas para abordar todo este assunto. Talvez as coisas mudem no dia em que não precisaremos de powerpoints para nos convencermos que Portugal é um país admirável. Ou que de um país como Portugal até podem sair coisas admiráveis. Sobretudo powerpoints escritos em inglês, onde se pode ver no penúltimo slide:
Não percebo bem o significado da última frase. Consigo perceber que a pessoa que escreveu isto não domina o inglês, essa parte é fácil, agora a ideia de que os portugueses se disponibilizam?/acessibilizam?/oferecem? (entendam que não domino o português nem o inglês) acima de tudo, acho extremamente interessante.
É importante que o mundo perceba que estamos disponíveis, importantíssimo, já que vários cidadãos de outros países não estão disponíveis. Os afegãos não está disponíveis, os peruanos não estão disponíveis, e os americanos, desconfio, também não devem estar disponíveis. Mas nós estamos. E assim que o mundo inteiro ficar a saber que estamos disponíveis, tudo mudará.
Mais do que sociável, afável, imaginativo, emotivo e aberto ao mundo; e ainda mais do que apaixonado pela novidade, por novas ideias e orgulhoso do seu património (sem ser arrogante, atenção, que a arrogância é uma coisa horrível); a ideia chave é que o português está disponível. He makes himself available. Basicamente, a ideia-chave é que o português é uma slut. Pode ser que funcione.
Daqueles que falam das empresas portuguesas que são líderes no mercado internacional de calças com vinco ou que são pioneiras no cultivo de bolotas que não se constipam. No género daquele texto do Nicolau Santos que anda por aí a circular - «eu conheço um país em que ninguém se decide se este artigo foi escrito para a revista Exportar ou para o Expresso».
A apresentação powerpoint é bastante interessante. De Portugal conseguem realmente sair coisas admiráveis; o que, pensando bem, não é a melhor das perspectivas para abordar todo este assunto. Talvez as coisas mudem no dia em que não precisaremos de powerpoints para nos convencermos que Portugal é um país admirável. Ou que de um país como Portugal até podem sair coisas admiráveis. Sobretudo powerpoints escritos em inglês, onde se pode ver no penúltimo slide:
Não percebo bem o significado da última frase. Consigo perceber que a pessoa que escreveu isto não domina o inglês, essa parte é fácil, agora a ideia de que os portugueses se disponibilizam?/acessibilizam?/oferecem? (entendam que não domino o português nem o inglês) acima de tudo, acho extremamente interessante.
É importante que o mundo perceba que estamos disponíveis, importantíssimo, já que vários cidadãos de outros países não estão disponíveis. Os afegãos não está disponíveis, os peruanos não estão disponíveis, e os americanos, desconfio, também não devem estar disponíveis. Mas nós estamos. E assim que o mundo inteiro ficar a saber que estamos disponíveis, tudo mudará.
Mais do que sociável, afável, imaginativo, emotivo e aberto ao mundo; e ainda mais do que apaixonado pela novidade, por novas ideias e orgulhoso do seu património (sem ser arrogante, atenção, que a arrogância é uma coisa horrível); a ideia chave é que o português está disponível. He makes himself available. Basicamente, a ideia-chave é que o português é uma slut. Pode ser que funcione.
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