Drafts
Como tenho tido pouca paciência para escrever no blogue, e as últimas ideias (brilhantes) que tive requerem trabalho de Photoshop e modelação em 3D; decidi olhar para os rascunhos de posts que ficaram arquivados há tempo. Felizmente, nada que se aproveite:
- Um pequeno texto sobre pessoas agoirentas e como odeio pessoas agoirentas, inclui as expressões: «license to agoire», «feijão frade» e «modalidade de agoiro». Nem com muito trabalho.
- Qualquer coisa sobre pessoas que vêem alguém com um livro na mão e não perguntam «o que estás a ler?». Não percebo como alguém não pode não ter curiosidade em saber o que o outro lê. Digo isto porque é com frequência que passeio livros cujo único objectivo é impressionar os demais. Mas ninguém se impressiona com pessoas que lêem, toda a gente consegue ler, it's no big deal. Ou então só perguntam no dia em que resolvo reler algo como os Dave Barry's Greatest Hits que, convenhamos, não impressiona tanto como um Dostoievski (qualquer um, até mesmo o Noites Brancas que é pequenino) ou um García Marquez. E no dia em que vir uma mulher a ler (seja num jardim, transporte público, ou, até, quem sabe, numa praia algarvia) qualquer coisa do Robert Rankin; acho que me caso nesse mesmo instante. Só tem de ser bonita.
- Em Abril do ano passado tentei começar a escrever um Guia Indefinitivo Para Blogues. Não passei da introdução. A única coisa que aproveitaria é uma piada que fiz com o facto das pessoas acharem especial quando os bebés lhes agarram o dedo. Não se deve esquecer que um bebé, se tiver oportunidade, também agarra um bocado de cocó e o enfia na boca. Na sua ou na própria, bebés não são esquisitos.
- Num dia de provável chuva, pela data percebo que estava em Londres, resolvi adaptar a letra de Like a Rolling Stone do Bob Dylan, aos bloggers portugueses em declínio. Na altura, parece-me, nada de especial acontecia em blogues; mas é provável que tivesse tempo livre a mais. Olha, uma quadra:
Like a Blogging Stone
Once upon a time you blogged so fine
Three or four times a day in your prime, didn't you?
Anonymous would write: "beware troll, you're bound to fall"
You thought they were all, kiddin'you
- Uma vez num avião dei por mim a esperar que o passageiro ao meu lado (que não conhecia de lado nenhum) recebesse a refeição para começar também a comer. É o chamado excesso de educação ou atrofio cerebral, desconheço a expressão exacta. A razão pela qual isto daria um bom post, também desconheço.
- Um texto longo e chato apenas para dizer que adorei Timequake de Kurt Vonnegut. Pronto, já disse.
E ficamos por aqui.
Ah, para si que chegou ao fim deste post, toca aí ao lado uma das músicas do próximo álbum ainda não editado dos Bloc Party, enjoy. (começa com sininhos, estamos no Natal, faz todo o sentido).
- Um pequeno texto sobre pessoas agoirentas e como odeio pessoas agoirentas, inclui as expressões: «license to agoire», «feijão frade» e «modalidade de agoiro». Nem com muito trabalho.
- Qualquer coisa sobre pessoas que vêem alguém com um livro na mão e não perguntam «o que estás a ler?». Não percebo como alguém não pode não ter curiosidade em saber o que o outro lê. Digo isto porque é com frequência que passeio livros cujo único objectivo é impressionar os demais. Mas ninguém se impressiona com pessoas que lêem, toda a gente consegue ler, it's no big deal. Ou então só perguntam no dia em que resolvo reler algo como os Dave Barry's Greatest Hits que, convenhamos, não impressiona tanto como um Dostoievski (qualquer um, até mesmo o Noites Brancas que é pequenino) ou um García Marquez. E no dia em que vir uma mulher a ler (seja num jardim, transporte público, ou, até, quem sabe, numa praia algarvia) qualquer coisa do Robert Rankin; acho que me caso nesse mesmo instante. Só tem de ser bonita.
- Em Abril do ano passado tentei começar a escrever um Guia Indefinitivo Para Blogues. Não passei da introdução. A única coisa que aproveitaria é uma piada que fiz com o facto das pessoas acharem especial quando os bebés lhes agarram o dedo. Não se deve esquecer que um bebé, se tiver oportunidade, também agarra um bocado de cocó e o enfia na boca. Na sua ou na própria, bebés não são esquisitos.
- Num dia de provável chuva, pela data percebo que estava em Londres, resolvi adaptar a letra de Like a Rolling Stone do Bob Dylan, aos bloggers portugueses em declínio. Na altura, parece-me, nada de especial acontecia em blogues; mas é provável que tivesse tempo livre a mais. Olha, uma quadra:
Like a Blogging Stone
Once upon a time you blogged so fine
Three or four times a day in your prime, didn't you?
Anonymous would write: "beware troll, you're bound to fall"
You thought they were all, kiddin'you
- Uma vez num avião dei por mim a esperar que o passageiro ao meu lado (que não conhecia de lado nenhum) recebesse a refeição para começar também a comer. É o chamado excesso de educação ou atrofio cerebral, desconheço a expressão exacta. A razão pela qual isto daria um bom post, também desconheço.
- Um texto longo e chato apenas para dizer que adorei Timequake de Kurt Vonnegut. Pronto, já disse.
E ficamos por aqui.
Ah, para si que chegou ao fim deste post, toca aí ao lado uma das músicas do próximo álbum ainda não editado dos Bloc Party, enjoy. (começa com sininhos, estamos no Natal, faz todo o sentido).
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