Regras de etiqueta para o homem moderno #6 - O Jantar Calminho de Amigos
À medida que o homem moderno envelhece, observa que parte dos seus amigos se começa a casar ou decide ir "viver junto" com alguém (note-se que esta última opção não tem sequer uma razão de obrigatoriedade legal, o que causa grande perplexidade ao homem moderno).
Ainda assim, em qualquer dos casos, o homem moderno vê-se obrigado a reajustar muitos dos seus comportamentos a esta nova dimensão social.
Um dos aspectos mais notórios é que a interacção com estes amigos, a partir do momento em que se casam ou vivem juntos, passa a depender em grande parte do "Jantar Calminho de Amigos". "Vamos fazer um jantar calminho de amigos cá em casa", são palavras que deixam o homem moderno desconfiado. O "Jantar Calminho de Amigos" é diferente dos jantares de amigos a que o homem moderno se habituou ao longo dos tempos, e rege-se por regras de conduta extraordinariamente diferentes. Passamos a enumerar algumas delas.
No "Jantar Calminho de Amigos":
- espera-se que o convidado leve uma garrafa de bom vinho ou uma sobremesa. A oferta de flores ou chocolates para a dona da casa será levada em excelente consideração, mas se o seu cabelo estiver excessivamente penteado acharão que você é gay. Aparecer sorridente com uma caixa com 24 minis de cerveja é inexplicavelmente inadequado, portanto não o faça.
- neste tipo de jantares o objectivo não é beber o máximo de álcool em casa, seguindo a lógica razoável do "é melhor atestar aqui que na rua é tudo mais caro". Os convidados beberão regradamente seguindo uma lógica da fruição e da companhia agradável. Regressar ébrio da cozinha dos amigos a gritar: "MAS COMO É QUE NÃO HÁ MAIS ÁLCOOL NESTA CASA!?", pode não cair bem.
- o uso de palavras como "gajas" ou "porcas" está fora de questão. Expressões como "estava bom de gajedo" ou "o outro sítio é que estava cheio de porcas" não serão bem recebidas pelos presentes, recém-inimigos da pertinência semântica.
- não será apropriado fazer alusões ou referência à sua vida sexual (ou falta dela). Apenas os casais ou os viventes juntos o poderão fazer, recorrendo ao típico anúncio solene de: "queríamos anunciar solenemente que estamos a tentar ter um filho!". Se isto acontecer, dê uns minutos para que os convivas possam oferecer os parabéns e anunciar brindes, depois exclame bem alto: "Ena, isso quer dizer que têm andado a foder como se não houvesse amanhã, não?". Dito isto, peça licença da mesa e vá à cozinha procurar cervejas. Se tiver sorte, retire-se à socapa do local com o máximo de cervejas que conseguir carregar, ninguém ali vai sair à noite de qualquer maneira.
Ainda assim, em qualquer dos casos, o homem moderno vê-se obrigado a reajustar muitos dos seus comportamentos a esta nova dimensão social.
Um dos aspectos mais notórios é que a interacção com estes amigos, a partir do momento em que se casam ou vivem juntos, passa a depender em grande parte do "Jantar Calminho de Amigos". "Vamos fazer um jantar calminho de amigos cá em casa", são palavras que deixam o homem moderno desconfiado. O "Jantar Calminho de Amigos" é diferente dos jantares de amigos a que o homem moderno se habituou ao longo dos tempos, e rege-se por regras de conduta extraordinariamente diferentes. Passamos a enumerar algumas delas.
No "Jantar Calminho de Amigos":
- espera-se que o convidado leve uma garrafa de bom vinho ou uma sobremesa. A oferta de flores ou chocolates para a dona da casa será levada em excelente consideração, mas se o seu cabelo estiver excessivamente penteado acharão que você é gay. Aparecer sorridente com uma caixa com 24 minis de cerveja é inexplicavelmente inadequado, portanto não o faça.
- neste tipo de jantares o objectivo não é beber o máximo de álcool em casa, seguindo a lógica razoável do "é melhor atestar aqui que na rua é tudo mais caro". Os convidados beberão regradamente seguindo uma lógica da fruição e da companhia agradável. Regressar ébrio da cozinha dos amigos a gritar: "MAS COMO É QUE NÃO HÁ MAIS ÁLCOOL NESTA CASA!?", pode não cair bem.
- o uso de palavras como "gajas" ou "porcas" está fora de questão. Expressões como "estava bom de gajedo" ou "o outro sítio é que estava cheio de porcas" não serão bem recebidas pelos presentes, recém-inimigos da pertinência semântica.
- não será apropriado fazer alusões ou referência à sua vida sexual (ou falta dela). Apenas os casais ou os viventes juntos o poderão fazer, recorrendo ao típico anúncio solene de: "queríamos anunciar solenemente que estamos a tentar ter um filho!". Se isto acontecer, dê uns minutos para que os convivas possam oferecer os parabéns e anunciar brindes, depois exclame bem alto: "Ena, isso quer dizer que têm andado a foder como se não houvesse amanhã, não?". Dito isto, peça licença da mesa e vá à cozinha procurar cervejas. Se tiver sorte, retire-se à socapa do local com o máximo de cervejas que conseguir carregar, ninguém ali vai sair à noite de qualquer maneira.
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