I'm not crying, it's just been raining on my face
Hoje poderia ser um bom dia para falar dos dois momentos de ligação a um objecto artístico, mesmo sem nunca ter lido nada do T.S. Elliot.
O primeiro, visceral; e um segundo, cerebral.
Gostar de algo é, numa certa dimensão, estabelecer uma relação. Neste sentido, o primeiro momento é aquele que constrói a ligação, e que a fundamenta. O primeiro não necessita do segundo, numa perspectiva de fruição. Já o segundo, necessita do primeiro. O momento cerebral prende-se mais com análises de contexto, mecânica, técnica, comparação e, imagino, outras coisas. Não sei se o T.S. Elliot terá falado sobre isto.
Claro que é possível ter o segundo sem o primeiro, mas extremamente aborrecido. Aborrecido como pessoas que gostam de música atonal, ou de Teatro.
Três compassos, às vezes quatro, são normalmente tudo o que basta para surgir aquela sensação especial de descobrir uma música nova. O próprio verbo, descobrir, implica uma acção, uma aventura que muitas vezes não implica mais do que andar a passear pelo Hype Machine. Não sei se o D.A.N.C.E. é uma canção melhor ou pior do que o Lump Sum do Bon Iver, mas sei que não tem metade da dimensão de um Lump Sum.
Já a sensação de descobri isto que se segue, não sei o que vos diga, são demasiadas relações e fundamentações dimensionadas para conseguir manter um discurso denso ao nível das ciências sociais:
O primeiro, visceral; e um segundo, cerebral.
Gostar de algo é, numa certa dimensão, estabelecer uma relação. Neste sentido, o primeiro momento é aquele que constrói a ligação, e que a fundamenta. O primeiro não necessita do segundo, numa perspectiva de fruição. Já o segundo, necessita do primeiro. O momento cerebral prende-se mais com análises de contexto, mecânica, técnica, comparação e, imagino, outras coisas. Não sei se o T.S. Elliot terá falado sobre isto.
Claro que é possível ter o segundo sem o primeiro, mas extremamente aborrecido. Aborrecido como pessoas que gostam de música atonal, ou de Teatro.
Três compassos, às vezes quatro, são normalmente tudo o que basta para surgir aquela sensação especial de descobrir uma música nova. O próprio verbo, descobrir, implica uma acção, uma aventura que muitas vezes não implica mais do que andar a passear pelo Hype Machine. Não sei se o D.A.N.C.E. é uma canção melhor ou pior do que o Lump Sum do Bon Iver, mas sei que não tem metade da dimensão de um Lump Sum.
Já a sensação de descobri isto que se segue, não sei o que vos diga, são demasiadas relações e fundamentações dimensionadas para conseguir manter um discurso denso ao nível das ciências sociais:
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