terça-feira, setembro 27, 2005

Soon

I miss you more than Michael Bay missed the mark
When he made Pearl Harbor
I miss you more than that movie missed the point
And that’s an awful lot girl
And now, now you’ve gone away
And all I’m trying to say is
Pearl Harbor sucked, and I miss you.

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«Oh shit, look at what those fucks did to my tank top collection!»
«Man, that's just wrong... let's go to China and fuck some ass!»
«er... it's Japan.»
«Whatever.»

We're the stars of CCTV

And every move that I make
Gets recorded to tape
So somebody up there
Can keep me safe

I'm going out tonight
I've got my hair just right
I'm always looking good
For my spotlight

Stick 'em up, give me the money
A winning smile up to the gallery
I'm gonna get my face on the 6 o'clock news

We're the stars of CCTV
Making movies out on the street
We're the stars of CCTV
Can't you see the camera loves me?

On every corner, every street
Down every underpass you'll see
Somebody's stealing the show
Somebody looking like me

I'll see you out tonight
Just got the pose just right
We're always looking good
For the spotlight

(Hard-Fi, Stars of CCTV)

domingo, setembro 25, 2005

Evil, pure evil...

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Aquisições recentes:

HARD-Fi: Stars of CCTV

Devendra Banhart - Cripple Crow

Sebastien Teller - Politics

e o DVD do Team America.

E o ridículo disto? Nenhum deles estava em promoção - marketing bastards.

(Depois disto já sinto a inevitabilidade daquelas três temíveis palavras a arfarem ao meu ouvido: 2£ - Value For Meal - naquele sítio a que alguns têm a bondade de chamar cantina)

terça-feira, setembro 20, 2005

Jack who? (olha mae, sem acentos)

Que estes gajos - cortesia de dominarem como poucos as artes ocultas do marketing capitalista - sejam bons a vender quase tudo, desde as intagraveis Cornish Pastries a musicais soporiferos, tudo bem. Agora, tentar passar Jack Johnson como "the modern times Bob Dylan"?

O Bob Dylan escreveu musica para toda uma geracao, o Jack Johnson escreve musica para... er... surfistas.

Mas, pensando bem, o "modern times Bob Dylan" - aquele que ganha oscares - e' um bocado... er... crap.

quinta-feira, setembro 15, 2005

This is not a rebel post

Acho bonito haver pessoas a acreditar em mulheres que sobem aos céus, ou a dedicar livros de economia a Nossa Senhora da Imaculada Conceição, Rainha de Portugal há mais de 300 anos; mas há coisas que... permitam-me este arremedo de silogismo:

Africans trust religious leaders

Pope rejects condoms for Africa

Aids kills some 6,000 people each day in Africa - more than wars, famines and floods. Millions of children are orphans, many more live with HIV or Aids.

Ou ainda, a transcrição parcial de uma carta de Ewa Björling, Associate Professor in Virology (HIV Researcher) Member of the Committee on Foreign Affairs, Conservative Party, Swedish Parliament (ufff), publicada no Financial Times.

«Today, the Roman Catholic Church is providing about 25 per cent of all HIV/ Aids care and treatment in the world, and is serving as an excellent example to others. In this respect, it is a progressive force. But when it comes to having the courage to speak out on HIV, large sections of the Catholic Church are strangely silent, despite the fact that many church leaders, priests, students of theology and congregation members are among those infected. This silence not only helps underpin discrimination against victims of the disease but also makes preventive work more difficult. The Church should be the perfect forum for discussing poverty alleviation and health, including HIV/Aids. (...)»

quarta-feira, setembro 14, 2005

No entanto, de acordo com os correspondentes, na Ucrânia é que é...

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The Other Russian Revolution
All across the country, a plethora of beautiful girls has sprung up.

BY EDVARD RADZINSKY (The Wall Street Journal)

«MOSCOW--For the greater part of the 20th century, Russia's population suffered from the nightmare of wars, repression and perpetual hunger. There was the famine of the Civil War, the famine of the years of collectivization, and the famine of the Second World War. It almost seems as if the relative prosperity of recent years has engendered a peculiar reaction of the flesh, something almost akin to gratitude. All across the country, a plethora of beautiful girls has sprung up.

With bared midriffs and piercings, they are outwardly very like one another. In fact, there is an immense gulf dividing this throng of beauties. One group is astoundingly uneducated; their lives consist of nightclubs, concerts and narcotics. The other (and these are many) is just the opposite. They are highly educated, and have plunged rapturously into the ocean of literature now being published in Russia--those famous books by which the world lived in the 20th century and which have only now come to us. These women study with merciless obstinacy, hours and hours every day. Each knows several languages. In spite of their youth, they have already visited the great capitals of Europe, as if realizing the dream (so recently unattainable) of their grandmothers and grandfathers. (...)»

terça-feira, setembro 13, 2005

Considerações religiosas, mas sem pregos - II


A série Back of The Bible do Jay Pinkerton (ninguém com um sentido de humor digno desse nome deve ficar longe deste site, ainda por cima é de borla).

Genial.

«Once you wade past the shallow end of the New Testament into the back half of the Old Testament, get ready: it turns out God's a fucking lunatic, and He loves the taste of your blood. Old Testament God ain't letting Himself get nailed to any crosses like some pussy; OT God wouldn't spit on your balls if they were on fire. If He covers your eyes with boils to win a bet with Satan, consider yourself lucky He didn't turn your city into a mushroom cloud for not praying to Him enough. Even a cursory reading of the Old Testament leaves only one conclusion: God is a total hardass, and if you step out of line He will most likely drop you in the time it takes most people to open a door.»

Considerações religiosas, mas sem pregos - I

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«Solenemente pendurado alto numa sala central, parece altíssimo, como se estivesse no cimo duma catedral. Sempre admirei imenso este quadro, mas vê-lo ao vivo quase convoca sentimentos religiosos. Não é mais uma imagem de Cristo na cruz este Cristo nem está pregado na cruz. Está suspenso, pairando sobre o madeiro de cabeça caída, braços abertos e pernas unidas. Dali, com enorme ousadia, retira todas as marcas tradicionais da Paixão: não há pregos, não há espinhos, não há sangue. Há um corpo morto que parece vivo pregado sem pregos a uma cruz que voga nos céus, inexplicável como o monolito do 2001 de Kubrick.»

[...]

«O que encontramos de mais glorioso neste Dali é a inteireza do corpo de Cristo, que vemos de cima, quase de trás, com o peso do mundo nas costas, mas reinando supremo. É um Cristo morto mas já ressuscitado. Cá em baixo, temos um porto e barcos de pesca. A Galileia. Ou Port Lligat, na Catalunha. Não importa. A morte e a ressurreição não são eventos abstractos são consequência e remissão do mundo tal como o conhecemos.»


Pedro Mexia, no DN (artigo completo)

Sorrisos

O que é que a Mona Lisa, o detective dispéptico Adrian Mulliner de P.G. Wodehouse, e as miúdas alemãs têm em comum?

Um sorriso entre o perturbador e o indecifrável.

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Achtung! - Official Merchandise

Dêem um salto ao :

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quarta-feira, setembro 07, 2005

Only two months to go...*

*...ou uma hora de almoço excepcionalmente cara: guia - £20 + Falafel Special £2.60

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terça-feira, setembro 06, 2005

Digressões

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«Er... um... it's very peculiar»*

segunda-feira, setembro 05, 2005

Thank God for John Coltrane (and you too)

John Coltrane compôs, gravou e produziu o álbum A Love Supreme, como um tributo a Deus. A obra maior do saxofonista norte-americano, e um dos discos mais importantes na história do Jazz, é uma carta de amor a Deus que dura exactamente trinta e dois minutos e quarenta e três segundos. A um Deus que nunca encontrei ou a que, por vezes, faço questão de hostilizar; mas a que perante um Amor destes, é impossível não dar graças por estar entre nós.


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sexta-feira, setembro 02, 2005

Mais uma vez não consegui aguentar a palavra "clitóris" na versão final de um post

Andam por aí umas conversas sobre a recessão da blogosfera: a perda de influência dos blogs políticos, o desaparecimento de bloggers de peso (literário e literal) como o Pedro Mexia ou o Francisco José Viegas.

Sinais de um apocalipse bloguista? Como se não bastasse o Acidental se ter tornado num blog terrivelmente interessante (depois de lhes ter passado a fixação obsessiva com o Barnabé, ou as promessas de nudez nas praças de Portugal), e Groucho Marx ter entrado triunfalmente na blogosfera portuguesa.

A única coisa que põe em risco a vida de uma “pujante” ou “dinâmica” blogosfera lusitana é o perigo de um dia só termos bloggers que se levem a sério. Esse é o verdadeiro e único inimigo disto tudo, deste cantinho de pseudo-proto-pretendentes a qualquer coisa. O dia em que só restarem os tipos que a única coisa que querem é ter colunas em jornais, estamos perto do fim; e o dia em que só sobrarem pessoas que conseguem escrever “blogosfera” sem rir – caput. Enquanto houver gajos a fazer blogs para mandar recados às ex-namoradas, ou vingarem-se dos colegas de liceu que lhes davam calduços na testa, corre tudo bem.

A blogosfera (ah ah!) é gente que transcreve letras inteiras de músicas pop, e que acha que alguém admira versos soltos que dizem coisas como “she’s made out of ice cream / I will punch you in a wet dream”.

Enquanto houver blogs com listas de links com mais de mil entradas, do género deixa-me-fazer-te-um-fellatio-universal, é bom sinal; ou hordas de nerds a publicarem semanalmente fotografias da namoradinha preferida da blogosfera portuguesa, a Scarlett Johanssen. Por causa dessa merda nunca mais consegui ver o Lost in Translation e achar piada à miúda, sem sentir milhares de bloggers portugueses a arfar no meu ouvido e a suar do buço; por causa daquela combinação de miúda gira (mas discreta), inteligente (mas nenhum génio), com um ar infeliz porque casou com o ex-gajo-mais-giro-da-turma (o tal que lhes dava os calduços) e disposta a apaixonar-se por homens feios em crise de meia idade, com bexigas na cara (o típico blogger).

E olha, escrevi «merda».
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